quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Não contém

Tem gente que acha que é um defeito. Outros classificam como qualidade. Dependendo da forma como ela é usada, pra mim, pode ser tanto uma coisa como outra. Independente disso, qualidade ou defeito, coisa boa ou ruim, eu não a possuo. E, até hoje, acredito que seja algo que não me faça falta. Há quem julgue como falta de consideração ou até total ausência de interesse. Não sou de fazer muitas perguntas, e quem me conhece sabe disso. A não ser que seja um assunto do meu grande interesse. Adoto a seguinte posição em relação às pessoas com quem convivo: o que quiserem que eu saiba, elas me contam em algum momento, sem a necessidade de perguntas ou interrogatórios a respeito disso ou daquilo outro. Do contrário, não me interessa, não é da minha conta. Todo mundo tem o direito de me contar ou não o que quer que seja. Me importo sim, só não sou nem um pouco curiosa. Se um número estranho me liga, só retorno se tiver suspeita de quem seja e se estiver numa veia muito, mas muito, boa. Se ligarem confidencial nem me dou ao trabalho de atender ou até atendo, mas se não quiser se identificar ou for uma música tocando do outro lado da linha, isso não vai me abalar e nem vou ficar me descabelando por não saber quem foi. Se alguém diz que tem alguma coisa pra me contar e acha que eu não vou dormir enquanto não souber disso, tá gastando mistério à toa. Acho que ser assim, de certa forma, me protege de ansiedades desnecessárias. Não importa a estratégia escolhida pra tentar despertar isso em mim, é absoluta perda de tempo. Podem até me matar de qualquer outra coisa mas de curiosidade, eu tenho certeza que não.

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