segunda-feira, 30 de agosto de 2010

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Eu vou!

Só se acontecer alguma coisa muito ruim ou se Deus não quiser mesmo eu deixo de viajar ano que vem!

Amém.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Singular de um sentimento coletivo

Tem gente que entra na minha vida num sei pra quê. É muita injustiça comigo, chegar de repente, se fazer importante por tudo pra depois... nada. Levando sempre consigo a presença mas deixando todo o resto - as lembranças, as canções, os momentos, o sentimento. Esse último é o que mais incomoda pq dele faz parte todo o resto, que é bom, que faz falta, que não é possível apagar. Pior é não conseguir odiá-lo, só querer de volta cada sorriso. Ruim é não ter notícias, só recordações. Doída não é a ferida que fica, só a cicatriz que nunca me deixa esquecer. Cada gesto de carinho me faz achar que vale a pena cada instante de saudade. Mas eu talvez não valha nada pra ele, nem ao menos a lembraça por um motivo qualquer. Será que só eu sinto? Perguntas sem resposta costumam me perturbar mais que qualquer outra coisa. Como não fazer mais parte da vida de alguém que é uma parte de mim? Eu continuo te amando, queria poder mostrar que é assim, algumas coisas mudaram mas eu ainda tô aqui. E o que custava você também estar?

"Talvez a gente não tivesse futuro, mas ainda tinha um pouquinho de presente."

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Somebody Out There

Ainda quero acreditar que em algum lugar existe alguém que vai me provar que esse tal de amor existe.

♪♫ Sitting all alone in your room
Thinking that the world's let you down
All you ever wanted to do is trust
Someone to always be around

You've had a lot of lessons to learn from
Some of them hit you so hard
And I keep believing someday you'll see
You don't have to be alone

[Chorus]
There's somebody out there, somebody somewhere
To show you the tenderness you need
Somebody to hold you, when worries control you
I'd give anything, if only you knew it was me

I've been watching you go through
All of these things for a while
There's gotta be a way to bring you back
'Cause it's worth when you smile

It doesn't have to hide you forever
It doesn't have to last too long
If you're wondering where to turn to
I hope that you know...

[Chorus]
There's somebody out there, somebody somewhere
To show you the tenderness you need
Somebody to hold you, when worries control you
I'd give anything, if only you knew it was me

I wanna be there when you're in need
I would never be long, if you were waiting
When you're gonna see?
If you could only see

[Chorus]
There's somebody out there, somebody somewhere
To show you the tenderness you need
Somebody to hold you, when worries control you
I'd give anything, if only you knew it was me

Anything at all
I think it's time that you knew it was me ♪♫

[David Archuleta]

domingo, 15 de agosto de 2010

Mordendo de ciúmes

Todo mundo tem alguém com quem estar, ou seja, ninguém tem tempo pra mim. E quem talvez poderia ter tá fora do meu alcance. Nunca fiz a linha egoísta, não ligo em dividir. O ruim é sentir que eu sempre tô aqui pra todo mundo, pronta pra a qualquer hora fazer parte de um trio e nunca ser eu o par de alguém. Domingo é o dia mais deprimente. Fico feliz por ver as minhas amigas muito bem acompanhadas, só que hoje eu chorei por não ter mais como antes a companhia delas, nem a de ninguém.

Carente não, pão! Ou melhor, macaxeira. Eu queria panqueca.

sábado, 14 de agosto de 2010

I hate boys, yeah!

♪♫ I hate boys, but boys love me
I think they suck and my friends agree
I hate boys, but boys love me
Yeah, yeah, yeah, yeah
I hate boys ♪♫

[Christina Aguilera]

domingo, 8 de agosto de 2010

Penso,

logo desisto!

Descartes que me perdoe por traduzir livremente sua expressão do latim. Pensar dificilmente me faz existir, em contrapartida o desistir é fato. Se eu paro pra raciocionar bem a respeitos dos meus desejos eu logo mudo o meu querer. Abro mão, deixo de lado, passo vontade mesmo. Até tentei adotar uma conduta diferente nesses últimos tempos e cheguei a conclusão que eu já tinha desde sempre: deixar certas coisas na imaginação torna tudo melhor, mais bonito. Viver intensamente nunca foi o meu forte. Prefiro o "lindo mundo da imaginação". A realidade quase nunca supera as minhas expectativas e quando supera... enfim! Deixa pra outro lamento esse assunto.

sábado, 7 de agosto de 2010

Calculando


Eu resolvi não querer mais me apaixonar. Aquela vontade infinda de atenção e cuidado tava me sufocando. Mas se antes eu reclamava da falta de opção, ultimamente andam me aparecendo tantas possibilidades que eu tô me sentindo tonta. Não, eu não tô me achando "a gostosa", nem me sentindo mais bonita ou interessante. Na realidade a estatística é a grande culpada disso, pode ser também a proporção, no fim é tudo matemática. E talvez por isso é tão, sei lá, sem poesia. No mundo dos números falta o lado mais interessante do sentir. A exatidão da matemática faz sempre 1 + 1 = 2.  No amor as equações são muito mais complexas, os cálculos são muito mais cheios de sonhos, imaginação e música. Nunca fui boa com as exatas, no mundo das humanas sempre me dei muito melhor, embora hoje faça parte mesmo é da saúde. O ruim é que não existe uma dieta pra perder carência, nem é essa condição resolvida com um cálculo de IMC ou com a equação de Harris & Benedict . É aí qua nada tá resolvido, que a questão não é só a minha vontade, a minha carência ou os partidos disponíveis. Posso ignorar o que me mandou flores, dispensar aquele que me deu jóia e bombons e deixar de atender os telefonemas do sem noção. Posso também gritar aos quatro ventos que não quero nada com ninguém, que é melhor ficar sozinha e que eu não sirvo pra namorar. E mesmo em meio a tudo isso descubro que ainda posso me render frente a um convite pra dançar, um abraço que me tira os pés do chão, ao carinho espontâneo de um menino do sorriso bonito. Mas eu ainda continuo resolvida a não querer me apaixonar. Eu + querer = Poder (??)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

No mundo dos "trouxas"

Era uma vez um menino. Tinha o sorriso tímido e um brilho único no olhar. Quando se observa na luz com cuidado, seus olhos se revelam verdes, mel, mel esverdiado ou seria verde melado? Ele usava óculos, parecia cdf. Mas jurava de pé junto que só tinha a cara de intelectual, lhe faltava a inspiração nos estudos.

Era uma vez uma menina. Tinha um jeito independente e um sorriso estampado no rosto o tempo inteiro. Adorava conhecer gente nova e jurava que nunca mais na vida queria saber dessa história de se apaixonar. Ela tinha lindos cabelos castanhos e olhos que combinavam perfeitamente com eles.

Era uma vez uma cidade bem pequena. Onde todo mundo se conhecia e frequentavam sempre os mesmo lugares. Cheia de luzes e bancos de praça, decorada com pedras de azulejo e plantas, muitas flores. Lá fica fácil das pessoas se encontrarem.

Era uma vez um encontro. Ela estava ali por acaso, ele tava lá como de costume. Eles poderiam nunca ter se conhecido, mesmo conhecendo um monte de gente em comum. Ela achou ele uma graça. Pra ele, ela era apenas uma menina legal. Ela que não tava nem aí viu no menino alguma coisa que não sabia o que era. Ele nem reparou.

Era uma vez uma turma legal numa noite de terça, na mesma bate hora, no mesmo bate local. Ela sem querer queria. Ele nem se quer notava. Os amigos fizeram acontecer. "Ela tá afim de vc!" Ele: "Será? Vamo vê!"

Era uma vez uma conversa entre duas pessoa sem muito jeito pra coisa. Futilidades em pauta. Futuro, faculdade, photoshop. Entre uma e outra troca de olhares e sorrisos envergonhados, o silêncio. E um sim trouxe a tona o assunto. "É verdade o que me disseram?" A menina: "Num sei, o que te disseram?" O menino: "Vc sabe!" Ela: "Eu te acho uma gracinha!" Ele: "Vc é paciente?"


Era uma vez a história de uma amizade que tá só começando.

domingo, 1 de agosto de 2010

Liberdade

Não existe melhor sensação. Sou livre. No rádio a trilha sonora perfeita pro momento. Aumento o volume e começo a querer acompanhar em igual tom. Sinto como se pudesse voar. Atenção. A linha do horizonte me mostra o infinito. Eu posso ir até lá, posso chegar onde eu quiser. Quatro asas e nas mão o poder de direção. Posso fugir. Perigo. Nada de velocidade máxima, só curtir a vista e seguir. Pensar. Estou só, mas não é ruim. Momentos assim só mostram o quanto a solidão, vez por outra, é quase que necessária. Sentir. Não é um momento pra ser coletivo, compartilhado, dividido. Sou eu comigo mesma e Deus, só. Dirigir. Minhas viagens viraram meu momento favorito, a estrada meu lugar de refúgio, o carro meu companheiro. Conquista.