terça-feira, 26 de janeiro de 2010

*Posso






A pior parte é ter que dizer:
-Fique longe! Eu não quero* te querer por perto!
Quando de verdade a vontade é gritar:
-Vem comigo! Talvez, tudo o que eu sonho, possa ser real em vc!




sábado, 23 de janeiro de 2010

Eu disse que ia postar

Hoje eu acordei mais cedo e fiquei te olhando dormir,
Imaginei algum suposto medo
Para que, tão logo, pudesse te cobrir.
Tenho cuidado de você todo esse tempo,
Você está sobre o meu abraço e a minha proteção.
Tenho visto você errar e crescer,
Amar e voar
Você sabe onde pousar.

Ao acordar já terei partido,
Ficarei de longe, escondido
Mas sempre perto, decerto,
Como se eu fosse humano,
Vivo,
Vivendo pra te cuidar, te proteger,
Sem você me ver,
Sem saber quem eu sou,
Se sou anjo
Ou se sou seu amor

♪♫Acredita em anjo?
Pois é, sou o seu.
Soube que anda triste,
Que sente falta de alguém
Que não quer amar ninguém.
Por isso estou aqui
Vim cuidar de você,
Te proteger, te fazer sorrir,
Te entender, te ouvir,
E quando tiver cansado
Cantar pra você dormir.

Te colocar sobre as minhas asas,
Te apresentar as estrelas do meu céu,
Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel.

Vou secar qualquer lágrima
Que ousar cair.
Vou desviar todo mal do seu pensamento,
Vou estar contigo a todo momento
Sem que você me veja,
Vou fazer tudo que você deseja.

Mas, de repente você me beija.
O coração dispara
E a consciência sente dor.
E eu descubro que além de anjo
Eu posso ser seu amor.♪♫

Afinal, quem eu sou?
Sou anjo ou seu amor?
Tenho asas?
Anjos protegem,
Cuidam,
Aparecem invisíveis,
Humanos também quando amam

Quero dizer que já não importa,
Saber de onde vem,
Se tudo que sou é amor,
Mas se ainda assim quiser voar,
Te apresento as estrelas,
Te mostro outros alados,
Deus,
A vida celeste,
Até voltarmos para casa,
Mais uma vez, humanos,
Nos amarmos, até morrermos,

Para dizer que é seu o anel,
Sou seu amor na Terra,
E seu anjo no céu...
[Banda Eva]

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Back up


Fiz faxina no meu quarto, joguei fora um monte de coisa, separei roupas que eu não uso mais, papéis sem importância foram pro lixo, junto com lembranças materiais de quem já não tenho pq lembrar.

Desocupei minha mente, organizei umas idéias, mudei a posição dos assuntos, o ângulo de visão, botei um monte de coisa e de gente de lado, pois sei que não tenho como tirá-las definitivamente de lá.

Limpei meu coração, arrumei os sentimentos pra que caibam num cantinho menor, mudei muita de gente de lugar, abri espaço, pode ser que futuramente alguém precise de um lugar pra ficar, desocupar por completo não posso.

Dia de faxina virtual também, deletei contatos do orkut, bloquiei e excluí do msn, gente que eu nem sabia quem era, com quem nunca falei, outros com quem não falo mais, ou seja, não faz o menor sentido continuarem lá.

Tô afim de espaço, dispensando contatos desnecessários, evitando lembrar mais do que já lembro, não querendo sofrer mais do que já sofro. E antes que alguém pense assim, isso não é pra chamar atenção, não é raiva ou despeito, é só proteção. Cuidar de mim.

Limpando, organizando e jogando fora o que dá, mesmo sabendo que muito ainda fica, não importa quantas faxinas eu faça.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Não contém

Tem gente que acha que é um defeito. Outros classificam como qualidade. Dependendo da forma como ela é usada, pra mim, pode ser tanto uma coisa como outra. Independente disso, qualidade ou defeito, coisa boa ou ruim, eu não a possuo. E, até hoje, acredito que seja algo que não me faça falta. Há quem julgue como falta de consideração ou até total ausência de interesse. Não sou de fazer muitas perguntas, e quem me conhece sabe disso. A não ser que seja um assunto do meu grande interesse. Adoto a seguinte posição em relação às pessoas com quem convivo: o que quiserem que eu saiba, elas me contam em algum momento, sem a necessidade de perguntas ou interrogatórios a respeito disso ou daquilo outro. Do contrário, não me interessa, não é da minha conta. Todo mundo tem o direito de me contar ou não o que quer que seja. Me importo sim, só não sou nem um pouco curiosa. Se um número estranho me liga, só retorno se tiver suspeita de quem seja e se estiver numa veia muito, mas muito, boa. Se ligarem confidencial nem me dou ao trabalho de atender ou até atendo, mas se não quiser se identificar ou for uma música tocando do outro lado da linha, isso não vai me abalar e nem vou ficar me descabelando por não saber quem foi. Se alguém diz que tem alguma coisa pra me contar e acha que eu não vou dormir enquanto não souber disso, tá gastando mistério à toa. Acho que ser assim, de certa forma, me protege de ansiedades desnecessárias. Não importa a estratégia escolhida pra tentar despertar isso em mim, é absoluta perda de tempo. Podem até me matar de qualquer outra coisa mas de curiosidade, eu tenho certeza que não.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Amor que não se mede


Não tem explicação o sentimento que lhe tenho, assim como não há como descrever a forma como sinto que sou correspondida. Só de olhar pra ele já me dá vontade de sorrir, faz a minha alegria de todos os dias. Imaginar perdê-lo me parte o coração, não consigo mais me imaginar sem ver meu rosto refletido no olhar dele. Meu Max... Incrível como essas coisinhas pequenas e peludas conseguem em tão pouco tempo ocupar um espaço tão grande na vida da gente. Amo demais meu galeguinho. Agora ele tá internado, tomando soro e eu aqui com o olho cheio d'água, morrendo de preocupação e de saudade.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Eu tô falando de amizade

Tem horas que me toma um sentimento de revolta, de raiva, de mágoa. São tantas as sensações ruins misturadas com as lembranças de momentos bons, que chega a ser sufocante. Não é uma coisa fácil de traduzir em palavras, só dá pra dizer que é ruim e que eu não queria sentir. Mas sinto. E a culpa é toda minha, por mais que eu queira atribuí-la aos segundos ou terceiros envolvidos. Fui eu que permiti que se aproximassem e até fiz questão de mantê-los por perto. Eu que escolhi tê-los comigo e cuidei pra que se sentissem especiais. Ou, pelo menos, tentei. Mas se foi assim, onde eu errei? Será que não cuidei o suficiente? Talvez não tenha demonstrado o quanto eles eram importantes. Deveria ter implorado que ficassem? Talvez com um anúncio na rádio, um site na internet, um pedido de joelhos... Perdi e lamento por isso, pelos meus erros, por não ter feito mais. Mas será que só eu lamento? É ruim pensar que tem pessoas que são tão importantes pra mim e que não estão nem aí. Nem aí pra o que eu sinto, nem aí se vão me machucar, nem aí se eu vou sofrer, nem aí se vão me fazer falta, nem aí pra mim. O meu sentimento é tão desprezível assim? Queria não sentir tanto a falta. E as fotos, recordações, as palavras, canções? O que faço com tudo isso? Queria seguir minha vida sem sentir tanto a ausência, não me importando, como parece que eles não se importam. Ser egoísta. Afinal, eles foram egoístas comigo, o mundo é egoísta. Eu odeio isso, embora não consiga odiá-los. Então, eu não posso ser assim, como todo o resto, cultivando em mim aquilo que mais abomino. Seria complicado não conseguir conviver comigo mesma. Acabaria afastando quem não tem nada haver com a história. Ainda tenho os que me fazem acreditar que pode ser diferente, que ter amigos vale à pena. Tenho os outros. E ser como sou os matem por perto, mesmo sem pedidos de joelho, sites na internet ou anúncios na rádio. Por eles, de hoje em diante, vou tentar cuidar mais de mim, dizem que isso atrai coisas boas. Agora só quero o que for melhor pra mim, quem for melhor.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010



"E se me achar esquisita,
respeite também.
Até eu
fui obrigada
a me respeitar."



[Clarice Lispector]

domingo, 17 de janeiro de 2010

A canção pro meu príncipe!

Sem Querer - Bruno Miguel

♫ Foi só um sorriso e um olhar
Ou a maneira de falar
Nem sei dizer
Fui pensando mais em você

Vai, o teu sorriso a iluminar
E os meus olhos a buscar
Sem direção
Te encontrei no meu coração

E eu já queria sempre te ver
Ter ao meu lado, estar com você
Dentro aqui de mim
Quando dei por mim já pensava em ter você

Sem querer
Fui pensar em você
Sem querer
Já queria te ter
Sem querer
Veio ao meu coração
Sem querer
Foi assim

Vai, o teu sorriso a iluminar
E os meus olhos a buscar
Sem direção
Te encontrando no meu coração

E já era tarde para voltar
Você já tinha em mim seu lugar
E eu me apaixonei
Quando dei por mim
Já gostava de você ♪♫

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A cor do amor




E lá ia ela, repetindo a rotina de todos os dias. Acordar, levantar, se arrumar, sair. Só mais uma ida ao trabalho, só mais um trajeto pelo mesmo percurso de sempre. Uma amiga a acompanhou, como era de costume, seguiram as duas conversando. Riram ao passar pela casa azul, fazia parte comentar o fato, falar do príncipe. Se despediu da companheira de viagem no lugar de sempre e continuou dali sozinha. Ao chegar ao local combinado, mudança de planos. Deu por falta de algo importante, era o jeito voltar pra casa. Imprevistos acontecem, não era a primeira vez que ela esquecera de algo.

Objeto em mãos, de volta a estrada. Mais uma vez o mesmo lugar, o cruzamento, o sinal, a casa azul, o príncipe. O príncipe?!? Era ele cruzando a avenida! Ela por um momento sentiu o coração palpitar, fugir das mãos o volante, sumir qualquer outro pensamento. Ele estava ali diante dela, olhando pra ela. Vestia uma camisa azul, da cor do seu castelo. Permitiu-se encantar por um instante. Tentou disfarçar a alegria de vê-lo, impedir que ele percebesse o brilho no olho, as bochechas vermelhas.

Mais uma vez o maldito semáforo, outra vez a triste realidade. Desviou a atenção. Fugiu do olhar curioso. Num quase atropelamento, quase conseguiu roubar a atenção dele, quase acreditou que podia ser possível...


Aquele encontro, fruto de um imprevisto, presente do acaso, tornou o dia dela mais colorido. Mais azul. Como a casa, a camisa, como o seu príncipe, azul.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010



"Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para fazê-lo feliz quando a contempla. Ele pensa: "Minha flor está lá, em algum lugar..."


[Antoine de Saint-Exupéry]

domingo, 10 de janeiro de 2010

Desabafa.com - Conte os teus problemas e segredos!

Talvez não seja 100% legal, muito menos 100% sexy, mas a cada dia que passa tenho mais certeza de que sou alguém 100% confiável. As pessoas gostam de me contar seus segredos. E embora eu, particularmente, odeie segredos, adoro ouvir e guardar os segredos dos outros. A verdade é que a minha pessoa não sabe ter segredos, coisas minhas, fatos que dizem respeito a minha pessoa. Não que todo mundo saiba tudo de mim, mas sempre tem alguém que sabe. A minha definição de segredo é a seguinte: um segredo tem que ser secreto, tipo, ninguém pode saber ou então pode ser uma coisa dividida entre DUAS pessoas. Mais que isso já deixa de ser segredo, vira "informação da turma". O meu excesso de sinceridade me impede de ter segredos realmente secretos, de guardar só pra mim coisas que deveriam ser sim, só minhas. Não consigo, eu falo. Talvez seja justamente pelo fato de eu falar que as pessoas também me falam. Guardo tantos segredos. Dos mais bobos até os mais fortes. De quem tá perto, de quem tá longe e de quem tá muito longe. Divididos comigo pessoalmente, por net ou telefone. Conversas recheadas com frases do tipo: "eu nunca pensei que ia dizer isso a ninguém" ou "eu só tô contanto pq é pra vc" ou ainda "eu preciso te contar isso". Esses diálogos fazem eu me sentir alguém tão importante. Cara! é muito emocionante. Confesso que, às vezes, algumas revelações pesam, me tiram o sono e dão até dor de cabeça. Eu acho que isso acontece pq eu costumo pensar no que me dizem e, quando o assunto em questão exige, costumo me preocupar e tentar ajudar. Sei que nem sempre tenho as palavras certas, ou as soluções mágicas, mas, às vezes, só ouvir já faz muita diferença. Acho que essa deve ser a minha missão no mundo; pode confiar, seus segredos estão seguros comigo!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Recordações


Embora ela viva fugindo desse sentimento, mais que ladrão de polícia, nunca foi do tipo que nega o que sente. Ele existe, é forte e ainda faz parte dela. Tanto que sente saudade, se preocupa e até procura ter notícias. Faz falta a conversa, os e-mails, telefonemas, o abraço (principalmente o abraço). Ele faz falta. O lugar dele tá vago, ou melhor, ainda é dele. O vazio que ficou de "dois" é tão triste agora que só tem "um".”

Saber que ele tá bem a deixa tranquila. Saber que ele quer saber dela, envaidece. Saber que ele tem outro alguém não foi tão chocante quanto pensou que seria.

O que incomoda não é saber dele, é querer saber. Não é o fato dele querer saber, mas sim dele não querer do jeito que ela quer. A questão não é ele estar com outra, mas sim, ele não estar com ela (e com ela apenas).

Ela só queria não querer. Seria mais feliz com um "nada" no lugar do "tudo faz lembrar". Deseja não ouvi-lo em toda canção que toca no rádio, não falá-lo em cada conversa que tem, não lembrá-lo em tantos dos seus pensamentos. Mas isso é tão difícil.

Tem andado se distraindo com outra ilusão, inventou alguém que a faz sorrir. É inventou. Não é ruim. Só não é de verdade. A única verdade nela ainda é ele. Não sei se por isso ou por costume, mas as músicas insistem em continuar cantando o que foi do amor que já não é, mesmo que ela insista em cantar outro alguém.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Pra eles, com eles, por eles...

Costumo escrever muito sobre as minhas paixões, dores de cotovelo, minhas decepções, carência, meu desespero. Falo quase sempre do que me incomoda e quase nunca do que realmente me importa. Geralmente é o que me apetece no momento e não o que persiste desde a vida inteira. Parafraseando uma das minhas escritoras favoritas (e amiga): “Às vezes o mais difícil é escrever [sobre] quem a gente tem tanto a dizer. Estranhamente, por haver tanto a ser dito, palavras não parecem ser suficientes, parecem não conseguir sintetizar, explicar, definir.”

Talvez pq eu costumo escrever melhor quando estou triste e eles fazem a minha felicidade. Eles me dão a certeza de que os tenho e, por isso, não estou só. Sei que tem momentos que chego a pensar que me falta algo importante, sendo que sempre tive o que realmente importa. Os meus verdadeiros amores: minha família (o presente que Deus escolheu pra mim), meus amigos (o presente que Deus me deixou escolher). Tenho mania de me declarar, mas nem sempre consigo fazê-lo com a constância e da forma que merecem. Eles sim merecem. Minhas melhores palavras, meus mais ternos sentimentos, o melhor de mim. Sempre.

Queria poder dizer e conseguir demonstrar o quanto amo e quero bem. Queria encontrar as palavras certas, uma canção, um poema... Mas pra eles tudo parece tão pouco, tão superficial, tão incompleto, quando comparado ao tamanho do apreço que tenho. Vou continuar procurando algo que esteja à altura deles e do meu sentimento por eles. Enquanto isso, aproveito este espaço pra deixar por escrito a minha sincera gratidão por tudo que são pra mim, por serem quem são, por fazerem parte da minha vida, por serem a razão do meu viver, por me deixarem ser eu mesma e por me amarem mesmo assim apesar de mim. Meu muito OBRIGADA!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Tempo, tempo, tempo...

Quem disse que o "pra sempre sempre acaba" não estava errado, mas não estava totalmente com a razão. Em algum lugar do tempo as coisas ficam e lá são eternas. É ali que mora o tal do pra sempre. Costumamos chamar isso de lembranças. São fotos, palavras, presentes, cartas, sentimentos... Aquilo que fica de alguém ou de alguma coisa que não ficou, do que não saiu como o planejado, que não deu pra continuar, que não quis ficar, que não soube permanecer.

Quando alguém falou que "a memória da gente é safada, esquece o amargo, a peneira só deixa passar o doce", não foi à toa. O doce que fica faz a gente sentir que valeu a pena. A parte boa do ruim é justamente o lado bom. E não é de uma hora pra outra que se percebe isso. É aí onde o tempo faz toda a diferença. Ele esclarece muita coisa e dá sentido a outras tantas. Por essas e outras ele é chamado de senhor da razão. Pra uns é mais rápido, pra outros, nem tanto. Mas pra todo mundo ele acaba passando.

Graças a Deus que o tempo passa. Só assim se aprende que existem coisas que não dá pra mudar. Elas estão presas em algum lugar no tempo e continuarão lá mesmo que ele continue a passar com tamanha velocidade. É possível deletar contatos do nosso mundo virtual mas isso não vai fazer com que eles deixem de fazer parte das nossas vidas. As pessoas podem até deixar de participar do nosso dia-a-dia mas não dá pra negar que deixaram conosco um pedacinho delas e que a falta disso incomoda em algum momento. No mundo real nada pode ser tão facilmente apagado.

As pessoas, os lugares, os momentos vão continuar existindo e sendo parte de nós. As lembranças, os sentimentos e tudo que carrega um pedacinho do que vivemos vão ficar. No tempo, tudo tem o seu lugar cativo, todos têm. Aceitar isso é indispensável pra seguir em frente, pra continuar. O tempo faz passar, faz mudar, sem nunca parar. Mas ele só tem esse poder no que vem a sua frente. Mesmo que o presente seja diferente e o futuro continue a se modificar, o passado vai continuar do mesmo jeito.

O passado acaba ficando pra trás, mas é preciso admitir que ele ainda tá lá, imutável, pra poder viver o presente plenamente, pois tanto o hoje como o ontem vão estar lá com a gente quando, amanhã, o futuro chegar.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A casa azul



Ao vê-lo recostado a porta da casa, o castelo do seu príncipe, sentiu-se estranha. Estranhamente feliz só de olhar alguém que nem ao menos sabe que ela existe. Mas ele a viu, ou melhor, viu o carro, o movimento. Talvez nem tenha notado ao volante uma doida que o olhou meio de lado e pôs a mão no peito, como que tentando conter um coração tão inexplicavelmente contente por avistá-lo.

Mal sabe ele que ela sempre o busca naquela direção, que sempre o procura ao passar por ali. Ela, em seu íntimo, alimentava o desejo de tê-lo e em pensamento repetia apaixonadamente: "Quero ele pra mim". Mas ele já era de alguém, era "o menino da namorada". Não devia nutrir sentimentos assim, ela sabia que não devia. No entanto, o que podia ela fazer, se sentiu um carinho enorme desde a primeira vez que o viu? Foram os segundos do dia que lhe fizeram sentir que valeu a pena sair da cama. O sinal abriu e a fez voltar a atenção novamente pro trânsito. Sem príncipe, nem castelo. Estava de volta a realidade. Seguiu seu caminho. Sorrindo.

E o rosto dela iluminou-se com aquele sorriso durante todo o dia. Nem ela sabe ao certo o pq dessa reação, dessa sensação. Coisas assim acontecem na vida da gente de um jeito que não se explica, sem motivo algum, de graça. Não é uma questão de escolha. É sentir e ponto.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

2009 [rapidinha]

O lugar: Minha casa


A paixão: O menino da namorada


O filme: Quem quer ser um milionário?


A trilha sonora: Jorge e Mateus


A amiga: Isinha


O livro: O Pequeno Príncipe


A conquista: Minha formatura


A foto:


A data: 28/08/2009


A canção: Como uma onda - Lulu Santos


A perda: Ju


A viagem: Maceió - AL


A frase: Sentimentos com prazo de validade nunca foram o meu forte.


A pessoa: Bela


O sentimento: Saudade


A vontade: Voltar pra casa.


O presente: Max


O melhor: Meu emprego


A citação: "Não soube compreender coisa alguma! Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. Ela me perfumava, me iluminava... Não devia jamais ter fugido. Deveria ter percebido sua ternura por trás daquelas tolas mentiras. As flores são tão contraditórias! Mas eu era jovem demais para saber amar." [Antoine de Saint-Exupéry]

A palavra: Passado!