sexta-feira, 21 de maio de 2010

O fim daquilo que nem começou.

A notícia me fez lembrar do cabelo de açúcar, do cheiro de perfume bom, do gostinho de menta. Senti saudade da folia, das risadas, do descompromisso. Quis sentir de novo o frio na barriga, a vontade de encontrar por aí, o coração palpitar. Ele me fazia um bem danado. Bateu uma saudade boa. Ele foi. Sempre soube que um dia iria. Queria que fosse mesmo. Mas, certa época, eu bem quis que ele ficasse.  Confesso. Até pedi a ele pra ficar. Ele sorriu e disse: "talvez, quem sabe". Então, falei pra Deus da minha vontade, mas Ele não respondeu a minha oração. Ou talvez o fato dele não ter ficado tenha sido a resposta de Deus. Esses sentimentos com prazo de validade nunca foram o meu forte. Meu presente agora é passado. Pior, é vencido. E coisa vencida faz mal. Tão pouco tempo, tantas mudanças. Definitivamente, não sirvo pra essas coisas. Vou aquietar meu facho e esperar pelo "cara do jegue", pode ser que ele venha pra ficar. Pq de avião esse veio e voltou. A verdade é uma só: "O homem inventou o avião. Deus criou o jegue". 

Nenhum comentário:

Postar um comentário