terça-feira, 26 de abril de 2011

Pra não perder o costume

Esquecer, esqueço não. Mas passou. Hoje os ventos que sopram por aqui são outros. Mais calmos, mais seguros. Nada de árvores caindo, sem telhados sendo arrancados fora, nem ondas gigantes. Na minha vida agora a vibe é zen. Mas sempre depois de uma tempestade ficam as marcas do temporal e, muitas delas, se fazem eternas. No começo o estrago pode até parecer grande demais e só dá pra ver os prejuízos. Depois, quando o tempo se acalma, a gente percebe que o mais importante ainda está conosco: a vida e a força que vem dela pra seguir em frente, recomeçar. Passados mais uns dias, a gente nem se dá conta, mas a ventania que causou perturbações outrora, serviu pra espalhar sementes que florecem por todos os lados, como um milagre. Enchendo a vida de cores, flores, de verde, esperança. Mas, dizem que "depois da tempestade, vem a bonanza". Pois é, aqui estou. Não sinto falta do tempo ruim, nem da bagunça que ele causou na minha vida, mas lembro com carinho de como eram as coisas antes de tudo acontecer. Sei que nada mais será como antes e não poderia ser. Sei que é mesmo melhor que seja assim. Fica a saudade e o sentimento, mais amenos, como os ventos de agora. Não quero mais saber de tempestade, ventania, mar agitado. Quero curtir a paz do vento leve, da chuva fina, da água doce sem ondas de um rio. Do meu menino do rio.



"Pra ser sincero, ela tem uma parte de mim. É dela e ponto."

terça-feira, 19 de abril de 2011

Santa Semana

Você achou que finalmente iria se livrar daquele resfriado, mas você está tossindo mais que um tuberculoso? Você está com muito catarro e sente como se tivesse passado a noite apanhando de tanta dor nas costas? Pois é, o nome disso é bronquite aguda, uma infecção nos brônquios - principais tubos que levam o ar aos pulmões.

Após 19 dias inteiros "gripada" (ou com "virose" - se preferir) fui ao médico por livre e espontânea pressão da minha mãe. E o doutor lá, me deu a fabulosa notícia de que eu estou (de novo) com essa bendita bronquite. Em 2006 tive o pior mês da minha vida, pra variar, era setembro e eu nunca cheguei tão perto da morte. Sério, sem drama, eu nunca fiquei tão doente na vida como naquela primavera sombria. Quando eu comecei a me queixar de dor nas costas, mainha ligou o pisca alerta. Minha experiência anterior deixou a minha pobre mãezinha com medo de me ver morrer, ou sofrer, ou dar trabalho a ela (o que, segundo a própria, é o que eu faço melhor nessa vida). Tirei sangue, fiz xixi num potinho e ainda fiquei sem roupa na frente de estranhos pra tirarem foto dos meus lindos pulmõesinhos. E a confirmação: antibiótico, vitamina C e xarope pro feriado! Ou seja, totalmente fora da pista - nada de viagem no feriado.

Fui eleita! Com tantos dias no ano pra eu ficar doente, tive que acertar logo um feriado. Parece praga por eu ter me queixado do casamento de domingo. "Tá vendo? Com ou sem casamento tu num vai dar um passo nesse feriado. Bem feito, prima má!" - né? Pior que isso, só ter que trabalhar amanhã, pq o desgraçado do médico num quis me dar um dia de atestado além do dia da consulta.

"Lerê lerê" pra mim e "cof cof" praqueles que realmente terão um feriado! Divirtam-se pessoas felizes!